Religiosos de diversas igrejas se mobilizam para o 7 de setembro no Brasil

Em data histórica, independência do Brasil, diversos religiosos se posicionam para comparecer ao evento do dia 7 de setembro como representantes dos vários segmentos do cristianismo no Brasil, entre católicos e evangélicos.

As reivindicações, segundo as pessoas engajadas que se expressam através da internet, estão relacionadas à tensão política que se avoluma desde a eleição de 2018 após a vitória do atual presidente da república, Jair Messias Bolsonaro, que se deve a uma oposição política e midiática irresponsável e ao ativismo judicial.

Os participantes prometem exigir o cumprimento da Constituição Brasileira para uma verdadeira democracia, com liberdade de expressão e de opinião, conforme informação do estudante de Administração, Fabio Gomes, que participará do evento. Para ele "será um ato contra a censura seletiva no Brasil por parte do Poder Judiciário que, de forma autoritária, descumpre a Constituição Federal, interfere no Poder Legislativo e no Poder Executivo, impede a governabilidade do presidente eleito democraticamente".

 

Haverá reivindicação contra a perseguição, a censura e prisão de pessoas com posicionamento conservador, entre civis, parlamentares e jornalistas por "crime de opinião" na internet, sem prévio julgamento, "enquanto se liberta criminosos julgados e condenados, se institui a ditadura do Supremo Tribunal Federal, cria instabilidades e crise institucional", afirma Gomes.

A pedagoga Ana Souza, evangélica e engajada nos preparativos para a manifestação do dia sete de setembro, justifica que a adesão massiva da comunidade evangélica neste ato cívico se dá como uma reação contra os procedimentos irresponsáveis e ilegais dos mandatários do país, uma vez que toda a sociedade vê e, por isso, se mobiliza contra estas ações inconstitucionais que, lamentavelmente, têm o complô de veículos da imprensa parcial.

Organizadores e participantes salientam o caráter cívico, portanto pacífico do ato que mobilizará pessoas em todo o país, mas se concentrará especialmente em São Paulo, na Avenida Paulista, e em Brasília, na Esplanada dos Ministérios.