Apoio dos evangélicos a Bolsonaro entre 60% e 65% segundo Pastor Silas Malafaia

Institutos de pesquisas erram sobre voto evangélico e empate com Lula, afirma pastor

Imagem com Silas Malafaia e dizeres: duvide, critique e determine.
Silas Malafaia, "duvide, critique e determine" - imagem: divulgação.
Pastor Silas Malafaia foi o entrevistado da revista Veja (edição nº 2786) na seção Páginas Amarelas, compondo a GALERIA DE NOTÁVEIS no "espaço nobre da imprensa" que recebe apenas as "personalidades mais influentes do Brasil e do mundo", segundo a própria revista sobre a referida seção.

O líder religioso da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo reafirmou a relevância do voto dos evangélicos, representados por um terço da população brasileira. Malafaia destacou a importância das redes sociais para a interação com os milhões de seguidores e, baseado no ambiente virtual quanto no pessoal, ele acredita que Bolsonaro conta hoje com o apoio de 60%, 65% desse público.
Os institutos estão errados, eles não conhecem o mundo evangélico.
Ao contrário do empate entre Bolsonaro e Lula, com o público evangélico, apontado por pesquisas, o pastor afirmou que "os institutos estão errados, eles não conhecem o mundo evangélico" como ele o conhece, pelas experiências nas quais, no fim, teve razão. Relembrou, também, como iniciou-se a afinidade da igreja evangélica com Jair Bolsonaro por seus posicionamentos abertamente conectados aos anseios do povo.

Na opinião de Malafaia, apoiar ao ex-presidente Lula seria endossar a falsa lógica do "rouba mas faz, um ditado horroroso, imoral", pois além disso havia uma diferença entre discurso e prática no PT, que uma hora "falava de respeito à vida, e noutra lutava por aborto". Diferentemente, ponderou que apoiar o presidente Bolsonaro não o torna um "bolsomínion", porque se tiver de criticar, ele critica.

Influência Evangélica
O Pastor Silas Malafaia defendeu que não há um projeto de poder dos evangélicos, mas simplesmente uma necessidade de "representação e voz nas casas legislativas", com vereadores, deputados e senadores que representem com relevância essa parcela igualmente relevante da população evangélica do Brasil, "com engrenagens para influenciar a política, o judiciário, a cultura, as ciências, as artes, a economia e também o empresariado."

O pastor destacou ainda, que "os evangélicos brasileiros não se restringem à pauta religiosa", mas se mobilizam e interagem com todos os assuntos, inclusive na política, com um "cristianismo prático, para ser vivido 100% do tempo e não em duas horas de culto", conclui Malafaia.

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