Cresce o número de candidatos com títulos religiosos no nome de urna
Títulos eclesiásticos como pastor, padre e bispo são referências nas candidaturas.
Líderes religiosos na política - imagem: Wirestock/Freepik. |
As eleições federais e estaduais de 2018 tiveram 606 candidatos com títulos religiosos, ao passo que as mesmas eleições em 2022 tiveram um acréscimo de mais 24 candidatos com referências religiosas, totalizando 630 candidaturas, dentre deputados federais e estaduais, senadores e governadores. Os números indicam que o aumento significativo de identificação religiosa na política se deu a partir de 2018 e que, especialmente os cristãos denominados "evangélicos" aumentaram em 128% a participação na política nacional nos últimos 10 anos.
Baseado nas candidaturas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), um levantamento do Metrópoles mostra as referências cristãs mais utilizadas. No topo estão os títulos de "pastor" ou "pastora", seguidos pelos termos "irmão" ou "irmã", "missionário" ou "missionária", "bispo", "padre" etc. Veja o gráfico:
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