Finados: dia de mortos ou dia de esperança?

A morte é o destino de todos os vivos (Ec 7.2) - imagem: Designer/Microsoft.

A morte é um tema que toca a todos, independentemente de cultura ou crença. Ela é o ponto final da existência terrena, mas representa, para muitos, o início de uma nova jornada. Reflitamos, sob uma uma perspectiva bíblica, sobre este assunto tão complexo e emocionalmente carregado.

A Bíblia também traz mensagens de esperança e conforto, assegurando que a morte não é o término absoluto.

Segundo as Escrituras, a morte é descrita como o último inimigo a ser vencido (1ª Coríntios 15.26), uma passagem que todos enfrentarão. No entanto, a Bíblia também traz mensagens de esperança e conforto, assegurando que a morte não é o término absoluto. Através da ressurreição de Jesus, aos fiéis são prometidos uma vida após a morte, onde não haverá mais sofrimento ou dor (Apocalipse 21.4).

Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, fazendo dele uma alma vivente (Gênesis 2.7). Na morte, esse processo se inverte: o corpo retorna ao pó e o espírito volta para Deus (Eclesiastes 12.7). A alma, que é a essência da vida, não é imortal por si só (Ezequiel 18.20), mas pode alcançar a imortalidade através da fé em Deus e na promessa da ressurreição (1ª Coríntios 15.53).

Aqueles que morrem em Cristo repousam na esperança de um futuro glorioso.

A visão bíblica da morte é holística, não dualista. Não há uma separação entre corpo e alma que continue após a morte; ao invés disso, a morte é vista como um estado de sono (João 11.11-14) até o grande dia da ressurreição. Aqueles que morrem em Cristo repousam na esperança de um futuro glorioso, conforme prometido em João 11.25, onde Jesus afirma ser a ressurreição e a vida.